Em Reportagem do Valor Econômico publicada hoje, 29/1, nosso sócio Carlos Portugal Gouvêa, evidencia a falta de diversidade em cargos de alta liderança no Brasil. A matéria expõe os números de levantamento da Universidade de São Paulo.

Entre as mais de 500 companhias listadas na B3, apenas quatro contam com um CEO negro, mostra o estudo que se baseia em dados publicados no formulário de referência de 2022, um documento que as companhias abertas devem entregar anualmente à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Segundo Gouvêa, as empresas estão sendo demandadas por seus acionistas a serem mais transparentes com a diversidade e o mercado está preparado para adotar regulações mais ambiciosas no futuro.

“Ainda há barreiras para que pessoas pretas ou pardas cheguem ao topo. Permanece um déficit de representatividade muito substancial”, afirma o nosso sócio.

Na pesquisa de 2021 coordenada por Gouvêa, não foram identificadas pessoas pretas ou pardas que tivessem cargos de CEO ou CFO, aponta a reportagem.

A análise de Carlos destaca a urgência de mudanças estruturais para promover uma representação mais equitativa nos cargos de liderança das empresas brasileiras. A discussão sobre diversidade e inclusão tem se intensificado nos últimos anos, refletindo uma demanda crescente por empresas socialmente responsáveis e mais representativas da diversidade da sociedade.

Essa falta de diversidade não apenas limita as oportunidades individuais, mas também pode prejudicar o desempenho e a inovação das empresas, uma vez que perspectivas diversas costumam levar a soluções mais criativas e eficazes. Portanto, é fundamental que as organizações implementem políticas e práticas que promovam a diversidade em todos os níveis, desde a contratação até o avanço na carreira.

Para ler na íntegra, acesse https://valor.globo.com/carreira/noticia/2024/01/29/falta-diversidade-racial-no-topo-das-empresas-abertas.ghtml

Para saber mais sobre a pesquisa de Carlos, confira o episódio 45 do nosso podcast clicando aqui: https://pg.law/links/