Em entrevista ao Valor Econômico, nosso sócio Carlos Portugal Gouvêa comentou os impactos que as sanções mundiais impostas ao sistema financeiro e outros agentes econômicos da Rússia têm trazido para os importadores de fertilizantes no Brasil.
A situação se dá por conta da retirada de parte dos bancos russos do sistema Swift e do consequente fechamento das operações de câmbio, que atualmente estão mais demoradas e mais caras do que o normal. No caso dos adubos, a matéria destaca que a escalada dos preços chega perto de 40% sobre a tonelada adquirida no mercado internacional.
De acordo com Carlos, em um cenário de sanções, os departamentos de compliance dos bancos podem ser até mais rigorosos do que os governos, visando resguardar clientes de represálias e a sua própria reputação. Segundo ele, já houve tentativa de criar um “Swift paralelo” pelo governo chinês, mas, por ora, ainda não rendeu frutos.
Ele ressaltou, ainda, que as sanções norte-americanas são estratégicas, e permitem uma escalada. “Em princípio, o governo americano tirou cerca de 30% do oxigênio do sistema bancário russo”, explicou.
Confira o artigo na íntegra: https://valor.globo.com/google/amp/agronegocios/noticia/2022/04/04/o-dificil-caminho-para-importar-adubo-russo.ghtml?fbclid=IwAR3vg2js_iQaeo8ZJwG9MCxtmpyRYvZiWmtVVuF-mOtPi7Qpymeu9dU3jFQ