Em coluna publicada no dia 3 de outubro na Folha de S.Paulo, nosso sócio Carlos Portugal Gouvêa analisa o recente adiamento da aplicação da lei antidesmatamento pela Comissão Europeia, uma decisão que surgiu após apelos do Brasil e de outros países produtores de commodities agrícolas. Essa nova legislação, que visa combater o desmatamento ilegal, encontrou resistência por parte de nações que dependem da exportação de produtos agrícolas.
A Comissão Europeia propôs um adiamento de pelo menos um ano na implementação da norma, que ainda precisa passar pela aprovação do Parlamento e do Conselho Europeu. Essa extensão é vista como uma oportunidade para que os países produtores possam se adaptar melhor às novas exigências e regulamentos.
Carlos observa que a tendência é que o Parlamento siga a recomendação da Comissão Europeia.
“Minha percepção é que a proposta certamente será aprovada, pois foi um resultado direto dos debates na semana passada durante a Climate Week, em Nova Iorque”, afirma ele.
Essa semana de discussões trouxe à tona a importância de se equilibrar a proteção ambiental com as necessidades econômicas dos países em desenvolvimento.
O adiamento da lei antidesmatamento é um passo significativo que reflete a crescente influência do diálogo internacional sobre questões ambientais e comerciais. Para uma análise mais completa sobre o tema e as implicações para o Brasil e outros países produtores, confira a notícia na íntegra aqui.