
No Valor Econômico, João Paulo Braune Guerra, advogado do PG Law, comentou sobre a recente inclusão do Pix em uma investigação comercial americana, realizada pelo Escritório de Representação Comercial dos Estados Unidos (USTR). A acusação envolve práticas “desleais” em relação aos meios de pagamento privados, sugerindo que o Pix estaria competindo de forma injusta com os sistemas de pagamento tradicionais.
Segundo João Paulo, a visão americana sobre o Pix reflete uma abordagem simplista e minoritária, com mais efeito midiático do que uma ameaça real. Ele destaca que a acusação carece de profundidade e não leva em consideração as particularidades do sistema brasileiro. De acordo com o advogado, a medida do USTR é mais uma tentativa de gerar repercussão do que uma verdadeira pressão sobre o Brasil.
João Paulo Braune Guerra também reforça que o episódio pode ser uma oportunidade para debater a verdadeira definição do Pix. Ele propõe que o sistema de pagamentos seja entendido como uma infraestrutura pública digital (DPI), em vez de ser visto como um concorrente aos meios de pagamento privados. Para o advogado, definir o Pix como uma DPI ajudaria a protegê-lo, pois sua natureza seria clara como uma política pública operada pelo Banco Central.
Essa análise se alinha com o entendimento de que o Pix tem um papel essencial no sistema financeiro do Brasil, sendo uma ferramenta pública de inclusão e eficiência, não destinada à concorrência direta com sistemas privados, mas a servir à população de forma ampla e acessível.
Leia a matéria completa do Valor Econômico em: Valor – Visão Americana sobre o Pix